De olho no Senado, Silvio Costa Filho cola em Lula durante agendas

Cynara Maíra | Publicado em 10/11/2025, às 10h54

Silvio Costa Filho tem participado cada vez mais -
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O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos), participa da COP30 ao lado do presidente Lula (PT), em Belém.

A agenda ao lado de Lula e a benção do presidente em sua candidatura é o movimento mais recente do ministro para reforçar uma de suas maiores vantagens na disputa acirrada por uma vaga ao Senado na chapa de João Campos (PSB) em 2026.

Já ministro, Silvio tem aparecido cada vez mais ao lado do presidente, se viabilizando para o eleitorado. Em eventos recentes, Lula retribuiu com elogios públicos.

Lula chegou a dizer que o pernambucano "é um menino que tem, sinceramente, dado um show no trabalho dele".

Nesse período da COP-30, Silvio reforçou a sua presença próximo ao presidente.  Ao lado do presidente Lula, vamos apresentar ao mundo que o Brasil está preparado para liderar uma nova era de infraestrutura sustentável”, falou Silvio Costa Filho.

Na COP30, Silvio Costa Filho anunciará iniciativas de sustentabilidade do ministério, como a Carteira de Sustentabilidade, o Combustível Sustentável de Aviação (SAF) e o plano de Navios Verdes.

Para o PodJá- O Podcast do Jamildo, o próprio Silvio Costa Filho afirmou que sua candidatura é um pedido do presidente para que ele e o senador Humberto Costa (PT) reforcem o time de Lula no Congresso Nacional. 

Disputa acirrada na chapa de João Campos

O endosso presidencial é a principal força de Silvio Costa Filho na engenharia da chapa de João Campos. Como o PT condiciona seu apoio ao prefeito à presença de Humberto Costa na chapa para a reeleição, haveria apenas a segunda vaga em aberto.

O principal impasse para Costa Filho são seus baixos índices nas pesquisas. Em levantamentos recentes, Costa Filho apareceu com 2,5% (Instituto França) e 9% (Datafolha), ficando atrás dos principais concorrentes.

A disputa pela vaga restante inclui a ex-deputada Marília Arraes (Solidariedade), que lidera a maioria das pesquisas, mas enfrenta impasses pelo tamanho de seu partido e pela similaridade do eleitorado com Humberto. 

Também concorre o ex-prefeito Miguel Coelho (União Brasil), visto como um nome de direita para equilibrar a chapa e com força no Sertão, embora seu partido esteja em federação com o PP, aliado da governadora Raquel Lyra.

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