Jamildo Melo | Publicado em 25/04/2025, às 15h55 - Atualizado às 16h18
Em informe ao site Jamildo.com, a secretária de Administração, Ana Maraíza, comemorou o acordo salarial fechado com os profissionais da Educação do Estado, nesta quinta.
Mais de 76 mil servidores, entre professores, analistas e administrativos da Educação, serão beneficiados com reajustes e demais melhorias na carreira.
O Governo do Estado disse que tratava-se de comprometimento em valorizar o funcionalismo público.
“Todas as reuniões foram conduzidas com muito respeito, diálogo, transparência e esforço. Dessa maneira, concluímos com sucesso o processo de negociação salarial para 2025”, Ana Maraíza.
Outro avanço abrange a realização do primeiro ciclo avaliativo de desempenho dos profissionais em Educação, a ser efetuado durante o exercício de 2026, com efeitos financeiros a partir de dezembro do próximo ano.
“Esse era um pleito antigo da categoria e só agora, na gestão da governadora Raquel Lyra, isso foi possível. Após 27 anos da criação do PCCV dos professores estaduais, a implantação dessa medida representa uma conquista histórica para os servidores da Educação”, comemorou a secretária
O acordo contempla reajuste de 6,27% referente ao novo valor do piso salarial profissional nacional do magistério público da Educação Básica e a implementação de melhorias no Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV), possibilitando ganhos de até 8,38% para professores.
O acordo contempla reajuste de 6,27% sobre a Gratificação de Função Técnico-pedagógica concedida aos servidores ocupantes dos cargos públicos de Analista em Gestão Educacional; estabelece aos servidores efetivos ocupantes dos cargos técnicos do quadro da Secretaria a possibilidade da ampliação da carga horária de 30 horas para 40 horas; e mantém o espaço de “Mesa de Negociação Específica”, no âmbito da Secretaria Estadual de Educação, na perspectiva de construção, e conclusão, dos temas relacionados à Educação.
No que se refere à progressão de desempenho das faixas salariais, as negociações continuam, já que o Sindicato não aceita a vinculação da progressão profissional à avaliação do desempenho dos estudantes.
“Para avaliar o desempenho dos estudantes há um conjunto de responsabilidades que não são somente dos professores, mas, da sociedade e do governo. Merenda ruim influencia no desempenho dos estudantes. Calor em excesso influencia no desempenho dos estudantes. Por isso, o projeto de lei de reajuste seguirá com o descongelamento das progressões de desempenho, mas o critério será acordado entre Sintepe e Governo do Estado”, disse Ivete Caetano.
Trabalhadores em Educação terão aumentos entre 6,27% e 8,38%. Acordo foi aprovado com governo
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