Raquel Lyra pressiona equipe para atingir metas de cozinhas comunitárias entregues em 2025

Cynara Maíra | Publicado em 14/11/2025, às 11h43

Raquel Lyra quer maior celeridade em implementação de cozinhas comunitárias no estado para bater meta de 300 unidades - Janaína Pepeu/ SECOM
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A governadora Raquel Lyra (PSD) cobrou publicamente o secretário de Assistência Social, Carlos Braga, sobre o andamento da meta das Cozinhas Comunitárias.

A cobrança ocorreu na quinta-feira (13), durante o Primeiro Encontro Estadual de Proteção Social, no Recife, encontro no Recife  que reuniu gestores e técnicos de 103 municípios para fortalecer a integração do Sistema Único de Assistência Social (SUAS).

Durante o evento, Raquel Lyra perguntou a Carlos Braga quantas cozinhas já foram entregues. O secretário respondeu: 235. A governadora, então, lembrou que a promessa da gestão era de 300 unidades até o final do ano e cobrou que o prazo seja cumprido.

O número tem aumentado, até o começo de setembro eram 219 estruturas do tipo. Em 2023, o estado tinha apenas 55 cozinhas nessa modalidade. 

A meta de 300 cozinhas até o final de 2025 já havia sido mencionada pelo próprio secretário em um evento em setembro, quando a gestão inaugurou uma cozinha comunitária no Sertão. 

O governo corre contra o tempo para cumprir o prazo. Já há 112 cozinhas em diferentes fases de implantação. Raquel precisaria entregar 65 dessas para conseguir bater a meta.

Apesar de ainda não ter concluído a meta, no encontro vinculado com a área do serviço social,  Raquel Lyra destacou que o orçamento da assistência social é de quase R$ 1 bilhão

Segundo ela, o programa Bom Prato - Cozinhas Comunitárias é uma das principais vitrines da gestão, ao lado do Mães de Pernambuco, que já alcançou 134 mil mulheres.

Os dados oficiais indicam 235 cozinhas implantadas, em 182 municípios, com mais de 19,4 milhões de refeições servidas.

Como funcionam as Cozinhas Comunitárias

O Programa Bom Prato (PBP), instituído pela Lei nº 18.432 de 2023 (Programa Pernambuco Sem Fome), funciona por cofinanciamento, através de transferência Fundo a Fundo do Estado para os municípios.

A gestão dos equipamentos e a execução do serviço são de responsabilidade das prefeituras, com assessoramento técnico da equipe estadual.

O público-alvo são pessoas em vulnerabilidade e insegurança alimentar, que devem ser identificadas, referenciadas e encaminhadas pelos CRAS, CREAS ou Centros Pop. A prioridade é para grupos como quilombolas, indígenas, pessoas em situação de rua, LGBTQIA+ e vítimas de violência.

Cada cozinha comunitária deve fornecer um mínimo de 200 refeições saudáveis por dia, durante pelo menos cinco dias por semana. Dessas, pelo menos 150 devem ser distribuídas gratuitamente.

O programa permite que as demais refeições sejam comercializadas a baixo custo para auxiliar na autossustentabilidade do equipamento.

Raquel Lyra fome

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