Jamildo Melo | Publicado em 25/07/2025, às 09h56 - Atualizado às 10h08
Os dados da pesquisa revelam uma sociedade com expectativas claras em relação à justiça fiscal e à condução da política econômica: a maioria defende que quem ganha mais deve pagar mais impostos e apoia isenções para faixas salariais mais baixas.
No entanto, o cenário político enfrenta um desafio de confiança. A avaliação dos três poderes mostra um nível elevado de desaprovação, especialmente em relação ao Congresso Nacional, evidenciando um distanciamento entre representantes e representados.
A maior parte da população (62%) acredita que quem tem mais renda deveria pagar mais impostos e 71% defendem isenção de IR para quem ganha até 5 salários mínimos.
O levantamento feito pela Nexus - Pesquisa e Inteligência de Dados - também avalia as percepções públicas sobre o Governo Lula, o Congresso Nacional e o STF.
Entre as principais conclusões, 62% acreditam que a política econômica deve ser conduzida pela busca da justiça social.
71% são favoráveis à isenção de Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5.000,00 por mês, enquanto apenas 24% se dizem contrários.
O governo Lula é avaliado com 29% de ótimo/bom, 29% de regular e 39% de ruim/péssimo (3% não souberam responder), de acordo com dados enviados ao site Jamildo.com.
Já o Congresso Nacional tem seu trabalho avaliado como ótimo/bom por apenas 16% da população, enquanto 37% classificam como regular e 41%, como ruim/péssimo (6% não souberam ou quiseram avaliar.
No caso do Supremo Tribunal Federal (STF), os percentuais são de 25%, 32% e 35%, respectivamente (7% não souberam ou quiseram avaliar).
44% aprovam a forma de Lula governar, enquanto 50% desaprovam (7% não souberam ou quiseram responder).
O Supremo tem avaliação e desaprovação um pouco menores: 41% aprovam e 47% desaprovam (12% não emitiram opinião).
Já o Congresso Nacional tem a mais baixa taxa de aprovação entre os três poderes: 34%, contra 55% que desaprovam e 11% que não opinaram.
Os resultados do levantamento da Nexus apontam para uma população que exige mais transparência, eficácia e compromisso social das instituições — sinalizando que o debate sobre reforma tributária e responsabilidade pública está mais presente do que nunca no cotidiano brasileiro.
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