Clara Nilo | Publicado em 21/05/2025, às 16h30 - Atualizado às 17h40
A Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) irá realizar, na última quarta-feira de maio (28), uma reunião pública sobre a possibilidade de implantação do projeto de geração de energia renovável na Ilha de Fernando de Noronha.
A ação está inclusa no processo de licenciamento ambiental da Agência e acontecerá na sede do Projeto Tamar. Na ocasião, o Relatório Ambiental Simplificado (RAS), do empreendimento denominado Noronha Verde e proposto pela Neoenergia Pernambuco, será apresentado.
O documento tem como objetivo reduzir a dependência de combustíveis fósseis como matriz energética da ilha, assim como contribuir para a transição energética sustentável e a diminuição dos impactos ambientais.
“É importante a participação dos moradores da Ilha para que possam conhecer o projeto e tirar as dúvidas sobre o que está sendo proposto. Os interessados podem, inclusive, externar as suas contribuições ao processo”, expliocou José de Anchieta dos Santos, o diretor-presidente da CPRH.
Segundo informações presentes no relatório, o Projeto Noronha Verde deve integrar a matriz energética local, operando em conjunto com a Usina Termelétrica Tubarão (UTE Tubarão), para maior estabilidade no fornecimento de energia da Ilha.
O novo sistema híbrido deve permitir a otimização do uso da energia solar e o armazenamento da geração excedente. A expectativa é a garantia de uma segurança energética maior e a contruibuição para a descarbonização da matriz elétrica da região.
A previsão para o inicio da operação do projeto, se aprovado, é junho de 2027Se aprovado, a previsão é que o projeto comece a operar em junho de 2027.
Apesar dos deputados estaduais ainda não terem agendado a sabatina, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), que deve avaliar a indicação de Virgílio Oliveira como administrador de Fernando de Noronha, o indicado de Raquel Lyra (PSD) já iniciou as atividades na ilha.
Ele chegou no local nesta terça-feira (20) e se reuniu com representantes da comunidade local e conselheiros distritais.
“O nosso primeiro passo foi garantir uma administração alinhada com quem conhece profundamente a realidade da ilha. O Conselho tem papel fundamental em Noronha”, afirmou Oliveira.
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