Yan Lucca | Publicado em 19/06/2024, às 17h10
Informações divulgadas nesta semana, apuradas pela Fundação João Pinheiro (FJP), responsável pelo cálculo do déficit habitacional no Brasil, em parceria com a Secretaria Nacional de Habitação do Ministério das Cidades, aponta que Pernambuco enfrente um grave problema habitacional.
Segundo os cálculos, no total, são 1.812.200 domicílios apresentando algum tipo de inadequação na infraestrutura urbana, tornando o estado com o maior número de moradias precárias do país.
A atualização dos dados para 2022 foi baseada na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PnadC), do IBGE, e no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico).
A inadequação de domicílio trata-se de um indicador que reúne as moradias incapazes de atender às necessidades básicas de uma família. Esse apontamento mostra necessidades de melhorias habitacionais sem substituição das moradias. Ele é composto por três elementos principais:
Ainda segundo o levantamento, as regiões Norte e Nordeste concentram a maioria das inadequações de infraestrutura e edilícias. Estima-se que a região Norte possui cerca de 6 milhões de domicílios inadequados, seguida pela região Nordeste com aproximadamente 4 milhões.
Sobre padrão construtivo, o Sudeste lidera com mais de 3 milhões de domicílios apresentando inadequações edilícias, seguida pela região Nordeste.
O Norte e Nordeste apresentam as maiores proporções de domicílios inadequados chefiados por pessoas não brancas. O Sul é menor neste aspecto.
Em domicílios chefiados por mulheres, o Nordeste se destaca, com mais de 53% do total, seguido pelo Centro-Oeste.
Jamildo.com é editado pelo jornalista Jamildo Melo, especializado em política e economia, que foi titular do blogdejamildo.com.br no Jornal do Commercio.
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