Plantão Jamildo.com | Publicado em 12/11/2025, às 14h54
O Consórcio Nordeste apresentou nesta quarta-feira (12), durante a COP30, em Belém (PA), o Plano Nordeste de Transformação Ecológica (PTE-NE). A proposta estabelece diretrizes para um modelo de desenvolvimento sustentável, com foco em inovação, geração de emprego e inclusão produtiva.
O documento é uma versão regional do Plano Nacional de Transformação Ecológica e reúne 47 propostas e 324 ações prioritárias distribuídas em seis eixos: finanças sustentáveis e inclusivas; adensamento tecnológico; bioeconomia e sistemas agroalimentares adaptados; transição energética; economia circular e solidária; e infraestrutura verde-azul e adaptação climática.
O governador do Piauí e presidente do Consórcio Nordeste, Rafael Fonteles, afirmou que o plano busca transformar compromissos ambientais em oportunidades de investimento. Segundo ele, a iniciativa cria condições para que projetos de sustentabilidade se tornem executáveis e economicamente viáveis.
“Transformar o discurso da sustentabilidade em investimento concreto exige criar condições para que os projetos saiam do papel. O Plano Nordeste faz isso ao apontar para uma carteira regional de projetos com critérios comuns de sustentabilidade, viabilidade e impacto”, declarou Fonteles.
Ele informou ainda que está sendo desenvolvida uma plataforma de investimentos climáticos que conectará governos, bancos públicos e investidores privados. “Essa plataforma funciona como um balcão único, reduzindo riscos e ampliando a transparência. Ela dialoga diretamente com iniciativas federais como a EcoInvest Brasil e com o BNDES e o Banco do Nordeste, que podem atuar como capital catalítico”, completou.
Elaborado em parceria com o Ministério da Fazenda, o plano tem entre as metas atrair investimentos verdes, ampliar a bioeconomia regional, fortalecer setores como energia solar, eólica e hidrogênio verde, e promover empregos sustentáveis.
O documento também propõe maior integração entre os estados nordestinos, redução das desigualdades regionais e valorização das comunidades tradicionais. De acordo com o Consórcio, o plano pretende alinhar a transição ecológica a estratégias de desenvolvimento econômico e inclusão social, reforçando o papel da região na agenda ambiental nacional.
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