Jô Cavalcanti (PSOL) critica silêncio da direita pernambucana sobre ameaça dos EUA às exportações brasileiras

A pré-candidata ao Senado por Pernambuco, Jô Cavalcanti (PSOL), fez duras críticas aos principais nomes da direita pernambucana diante da ameaça de taxação dos Estados Unidos contra as exportações brasileiras.

Segundo ela, figuras como Eduardo da Fonte (PP), Anderson Ferreira (PL) e Gilson Machado (PL) permanecem em silêncio, sem se posicionar sobre a responsabilidade direta do presidente Donald Trump na medida que impacta diretamente a economia nacional.

Críticas à ausência de posicionamento sobre política internacional

Para Jô Cavalcanti, é inconcebível que pré-candidatos ao Senado evitem críticas a Trump e Bolsonaro, os principais articuladores da política que ameaça os interesses do Brasil.

“Esses nomes tentam representar Pernambuco, mas falham em defender nossa soberania nacional diante de uma sabotagem econômica evidente. Miguel Coelho, por exemplo, falou em investir na diplomacia, mas não se manifestou contra a ameaça real”, declarou, em informe ao site Jamildo.com.

Alinhamento ideológico e compromisso com o povo

A pré-candidata do PSOL disse que o silêncio dos políticos conservadores revelaria um alinhamento com interesses estrangeiros e um afastamento das prioridades nacionais.

“Quem deseja representar Pernambuco no Senado Federal precisa demonstrar compromisso com o povo brasileiro, enfrentando medidas externas que enfraquecem nossa economia e soberania”, afirmou Jô.

Soberania nacional e regulação das big techs em ato na Avenida Paulista

Durante ato público na Avenida Paulista promovido pelas Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, o pré-candidato ao governo de Pernambuco, Ivan Moraes (PSOL), reforçou pautas como a taxação dos super-ricos, a luta contra a escala de trabalho seis por um e a defesa ativa da soberania nacional brasileira.

O ex-vereador do Recife citou o impacto do anúncio do tarifaço dos Estados Unidos contra o Brasil, atribuído ao ex-presidente Donald Trump, como um ataque direto à economia nacional.

“A soberania brasileira está muito acima de qualquer figura que recorre ao imperialismo para prejudicar nosso país”, afirmou Ivan, citando o alinhamento político entre Bolsonaro e o governo norte-americano.

Submissão econômica e política internacional

Ivan Moraes defendeu que a esquerda retorne mobilizações, destacando a necessidade de resistência frente a políticas internacionais que afetam o Brasil, além do fortalecimento da representação popular no cenário político pernambucano.

Regulação das redes sociais e proteção da infância

Outro ponto foi a defesa da regulação das plataformas digitais e redes sociais, visando modernizar a legislação de comunicação no Brasil.

"As plataformas não podem ser terra de ninguém e é urgente proteger crianças e adolescentes contra conteúdos de extrema-direita, racistas e fascistas, promovendo um ambiente digital mais seguro e responsável".