Gilson Machado e família Ferreira nunca se bicaram e na eleição o caldo entornou. A briga deve durar, com a disputa de espaço para Câmara dos Deputados
por Jamildo Melo
Publicado em 10/11/2024, às 13h24
O ex-ministro Gilson Machado Neto teria sofrido uma crítica do deputado federal André Ferreira, após aparecer na redes sociais fazendo a "Dancinha da Vitória" do presidente americano Donald Trump.
O presidente do partido em Pernambuco teria dito que "Gilson é patético". No dia seguinte, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fez um vídeo com a mesma dancinha com música do Village People (antigo hino gay, hoje ressignificado pela direita americana).
"Um amigo me mandou essa: "Será que André Ferreira também vai chamar o ex-presidente de "patético"? Ou é apenas pura inveja do ex-ministro por não ter acesso a Donald Trump, nem muito menos ao ex-presidente Bolsonaro?", escreveu, antes de indagar "O que vocês acham?"
A guerra interna no Partido Liberal (PL) no Recife entre Gilson Machado e Anderson Ferreira tem sido marcada por intensas desavenças e acusações mútuas. A disputa ganhou destaque nas reportagens do site Jamildo.com, que detalharam os conflitos e as críticas entre os dois líderes.
Gilson Machado Filho, filho do ex-ministro do Turismo Gilson Machado Neto, chegou a criticar publicamente Anderson Ferreira, presidente estadual do PL, acusando-o de boicotar a campanha de seu pai no Recife.
Em um artigo divulgado para a imprensa, Gilson Machado Filho afirmou que Anderson Ferreira não repassou o valor combinado do Fundo Eleitoral para a campanha de Gilson Machado e dos vereadores na cidade. Ele também alegou que Anderson Ferreira privilegiou seu cunhado, Fred Ferreira, ao conceder mais de um milhão de reais apenas para a candidatura deste.
A disputa se intensificou com Gilson Machado Neto rompendo o silêncio e defendendo seu filho, além de criticar Anderson Ferreira e Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL.
As desavenças ameaçam a unidade do partido em Pernambuco, com ambos os lados trocando farpas e acusações de sabotagem e falta de apoio mútuo.
Essa guerra interna no PL reflete a complexidade das alianças políticas e a luta pelo controle e influência dentro do partido, especialmente em um estado politicamente estratégico como Pernambuco.
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