Com as recentes decisões favoráveis à Frente Popular do Recife, Gilson Machado aposta na divulgação via 'zap-zap' para engajar sua campanha
por Yan Lucca
Publicado em 19/09/2024, às 09h19
À moda antiga, o candidato de Bolsonaro no Recife, Gilson Machado, aposta na divulgação de sua campanha via aplicativo de mensagens, para tentar engajar seu discurso nos últimos dias que antecedem o primeiro turno de 2024.
Após recentes decisões favoráveis a coligação de João Campos (PSB), o guia eleitoral de Gilson Machado sofrerá penalizações até a semana de véspera das eleições, conforme reportagem de Cynara Maíra neste site. Veja como ficaram as penalizações sofridas por Gilson Machado:
Conforme a decisão da juíza da 4ª Zona Eleitoral, Nicole de Faria Neves, as falas de Gilson ao atual prefeito do Recife "extrapolam o limite da crítica política".
A série de propagandas eleitorais de Gilson que cita uma suposta "máfia das creches" foi o motivo para a cessão do direito de resposta para o socialista, uma vez que Gilson Machado não apresentou nenhuma prova das suas falas.
Em caso de descumprimento fica estabelecida a multa de R$ 50 mil por cada veiculação.
Segundo os observadores da cena política, perder tempo do guia eleitoral representa um grande prejuízo para Machado, que constantemente aponta ser um dos candidatos menos conhecidos entre os conservadores neste pleito.
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Em um vídeo recente publicado nas redes sociais, Gilson Machado conclama seus eleitores a "botar para frente" — ou seja, compartilhar suas mensagens —, destacando que está fora dos guias eleitorais. No vídeo, ele apresenta um cálculo comparando sua votação para o senado com a de João Campos em 2022.
Machado aponta que João Campos recebeu 233 mil votos no primeiro turno, enquanto ele obteve 320 mil votos na disputa pelo Senado, perdendo para Teresa Leitão (PT). Além disso, ressalta que cerca de 500 mil eleitores se abstiveram no segundo turno entre Marília Arraes e João Campos.
Ao final, Gilson reforça que 65% do eleitorado conservador ainda não sabe que ele é candidato e critica o fato de seu guia eleitoral ter sido "silenciado".
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