Senadora Teresa Leitão diz que nova tentativa de golpe, com o 8 de janeiro, deve servir de alerta aos brasileiros que defendem a democracia
Teresa Leitão | Publicado em 08/01/2025, às 10h10
*Por Teresa Leitão (PT), senadora de Pernambuco
Há exatos dois anos, o Brasil e o mundo assistiram, estarrecidos, a um ataque à democracia brasileira.
A data será marcada hoje por uma série de atividades programadas pelo presidente Lula em Brasília.
O 8 de janeiro de 2023 é uma data que não pode ser esquecida jamais.
Que os atos golpistas, a selvageria antidemocrática que presenciamos nesta data, nos sirvam de alerta. Reconquistar nossa liberdade, nossa democracia, nos custou muito. Sua manutenção exige vigilância constante. É preciso estar atento e forte!
Não descansemos. Sem anistia aos golpistas. Pela democracia, sempre!
Nesta quarta-feira (08), completa-se dois anos da tentativa de golpe de Estado que ficou conhecida pela data de 8 de janeiro.
Insuflados por militares golpistas, financiados por setores do agronegócio, segundo as apurações da Polícia Federal divulgados até agora, grupos radicais invadiram Brasília, com o objetivo de quebrar a sede dos Três Poderes.
A ideia era fabricar o caos, de modo que os militares fossem chamados a intervir. Mas as Forças Armadas não caíram na cilada. Oficiais, com a cabeça mais arejada, decidiram não rasgar a Constituição.
Dois anos depois da invasão da Praça dos Três Poderes, uma pesquisa da Genial/Quaest, apontou que 86% dos brasileiros condenam os atos de 8 de janeiro de 2022.
O índice de reprovação aos atos é próximo desse percentual em todas as regiões, faixas de renda, escolaridade e idade.
Em novembro, ocorreu a divulgação pela PF de documentos e evidências da organização de um golpe de estado em 2022.
Entre os eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a desaprovação é de 85%, apenas 3 pontos percentuais a menos do constatado entre os que votaram no presidente Lula (PT).
O levantamento constatou que 50% acreditam que o ex-presidente teve participação sim, contra 39%
que defendem o contrário.
No plano nacional, o cientista político Felipe Nunes, diretor da Quaest, disse que a rejeição aos atos do 8/1 mostra a resistência da democracia brasileira, disse em nota ao site Jamildo.com.
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