Ministério da Gestão e Inovação faz palestra no evento da Amupe e explica importância da prestar contas à União aos gestores
por Jamildo Melo
Publicado em 12/11/2024, às 11h20
A diretora do departamento de Transferências e Parcerias da União, Regina Lemos de Andrade, aproveitou o seminário da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) para alertar os novos prefeitos sobre a importância da prestação de contas.
"Se eu sou prefeito e estou chegando agora, eu me preocuparia em ver o que esta pendente de prestação de contas, de modo que depois possa pedir mais recursos públicos. Isto não depende de equipe técnica, ele mesmo pode acompanhar por meio do transfere.gov", explicou, em entrevista ao site Jamildo.com, antes de sua apresentação.
O seminário da Amupe, que ocorre em Gravatá, nesta segunda e terça-feira, reúne cerca de 150 prefeitos, muitos deles novos gestores.
Na palestra, a servidora pública do MGI disse aos novos gestores que uma boa administração passava por três componentes. Um deles era a capacitação das equipes, outro era na boa execução e o terceiro era a prestação de contas.
"A rede de parcerias é uma forma de ajudar os gestores a gastarem bem e melhor os recursos da União. Nós também podemos ajudar a fazer a implementação dos projetos", disse.
No evento, o governo Federal apresentou as ferramentas que podem ser acessadas pelos prefeitos e pelos cidadãos para acompanhar os convênios e a aplicação dos recursos.
O nível de requinte do dado chega até ao deputado que faz mais emendas para cada cidade, além dos convênios federais, que atingem uma média de R$ 10 bilhões por ano.
Neste momento, segundo o acompanhamento apresentado pela servidora, Pernambuco tem quase seis mil operações no sistema e cerca de R$ 400 milhões necessitando de prestação de contas. "São 142 operações que estão para expirar e 76 em atraso na prestação de contas. Se eu sou prefeito eleito, vou ver se a situação está em atraso", sugeriu.
Na sua intervenção, a técnica do Ministério da Gestão adiantou que, em março, o sistema de acompanhamento ficará mais robusto, com a inclusão dos dados da área de saúde e assistência social.
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