ALEPE discutirá em audiência pública direito à paridade dos Policiais Civis

Uma possível tentativa de retirada de direito à paridade dos Policiais Civis de Pernambuco será o tema de uma audiência pública realizada na Assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE), por meio da Comissão de Segurança Pública e Defesa Social, nesta quarta-feira (09), às 11h. A reunião ocorre a pedido do SINPOL, ADEPPE e de outras entidades classistas da Polícia Civil.

De acordo com o sindicato da categoria, a solicitação ocorreu após a circulação de um documento, nas redes sociais e grupos de WhatsApp dos Policiais Civis, que indica uma possível retirada de direito, gerando grande preocupação na categoria.

A iniciativa tem o objetivo de esclarecer, junto à FUNAPE (Fundação de Aposentadorias e Pensões do Estado de Pernambuco), SAD e demais representantes do Governo de Pernambuco, questões relacionadas à paridade dos Policiais Civis de Pernambuco.

Diante da preocupação, os presidentes do SINPOL-PE, Áureo Cisneiros, e da ADEPPE, Diogo Victor, se reuniram, na semana passada, com o presidente da Comissão de Segurança Pública, deputado Joel da Harpa, para articular ações imediatas.

“Essa tentativa de retirada de um direito constitucional dos Policiais Civis não será aceita. Iremos lutar nas ruas, na ALEPE, nos tribunais, onde for necessário", afirmou Áureo Cisneiros.

Segundo o sindicato da categoria, na última sexta-feira (4), o SINPOL, ADEPPE, UNEPPE, APEMEPE, APOC e SINPOCRIM se reuniram e discutiram encaminhamentos pela valorização e ações. A partir disso, o SINPOL propôs, além das ferramentas tradicionais do sindicalismo, a entrega do PJES, destacando a importância da união da categoria.

A audiência pública contará com a presença de representantes da Fundação de Aposentadorias e Pensões dos Servidores do Estado de Pernambuco (FUNAPE), da Secretaria de Administração (SAD), além de outros órgãos do Governo Estadual. “O SINPOL-PE reforça o convite à categoria para acompanhar e participar da audiência, que será um momento decisivo na defesa dos direitos dos Policiais Civis pernambucanos”, reforçou Cisneiros.