Raquel Lyra pretende contratar até R$ 136 milhões em terceirização de mão de obra no Estado

Jamildo Melo | Publicado em 05/10/2024, às 10h31

A governadora do Estado, em entrevista na Rádio CBN Recife - Foto: Yan Lucca/Jamildo.com
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Sem alarde, o Governo do Estado divulgou uma ata de registro de preços para terceirização de mão de obra nas secretarias, autarquias e fundações públicas do Poder Executivo do Estado.

O objeto da licitação é a "prestação de serviços de Técnico Administrativo, para atender às demandas dos órgãos e entidades da Administração Direta, Fundos Especiais, Autarquias e Fundações Públicas integrantes do Poder Executivo".

Uma empresa privada irá fornecer, sem concurso, mão de obra de técnicos administrativos para trabalharem no Estado - os chamados terceirizados.

O valor que poderá ser gasto, de acordo com a demanda do Poder Executivo, poderá chegar a até R$ 136.837.984,4760 (cento e trinta e seis milhões oitocentos e trinta e sete mil novecentos e oitenta e quatro reais e quarenta e sete centavos).

Os técnicos administrativos, também conhecidos como auxiliares administrativos, ajudam em serviços auxiliares e menores em órgãos públicos.

A escolha de quem vai ocupar a vaga não passa por seleção pública e geralmente os prestadores de serviços são escolhidos pela gestão em comum acordo com a empresa privada fornecedora de mão de obra.

A ata valerá de 3 de outubro de 2024 até 2 de outubro de 2025.

A ata já foi divulgada no Diário Oficial do Estado.

A licitação foi conduzida pela Secretaria Estadual de Administração.

Centro administrativo

Conforme já revelou o Blog do Jamildo, a gestão da governadora Raquel Lyra (PSDB) planeja uma mudança significativa na burocracia da gestão estadual. O site Jamildo.com teve acesso, em primeira mão, ao plano da gestão tucana.

O Governo busca um "imóvel no Município do Recife/PE, com área construída mínima de 15.600 m²" para implantar uma espécie de centro administrativo". A governadora, contudo, quer ficar próxima ao novo "centro administrativo". O atual Palácio do Campos das Princesas deveria virar um museu, porque não reúne boas condições de trabalho.

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