Gilson Machado sai em defesa de Flávio Bolsonaro e diz que ele tem 'competência e articulação' para disputar Presidência

Plantão Jamildo.com | Publicado em 06/12/2025, às 06h45 - Atualizado às 06h57

Gilson Machado diz que Flávio reúne experiência e condições para liderar a direita brasileira em 2026 - Divulgação
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O ex-ministro do Turismo e ex-presidente da Embratur, Gilson Machado, publicou nas redes sociais artigo em que defende publicamente o nome do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) como o escolhido por Jair Bolsonaro para disputar a Presidência da República.

No texto, também enviado ao site Jamildo.com, o ex-ministro argumenta que a indicação não se deve apenas ao parentesco, mas ao que considera serem atributos políticos e administrativos do senador.

Segundo Gilson Machado, Flávio reúne experiência e condições para liderar a direita brasileira em 2026.

“A maior liderança do Brasil hoje, capaz de colocar mais gente nas ruas, chama-se Jair Messias Bolsonaro (...). Ele acaba de confirmar o senador Flávio Bolsonaro como seu candidato à Presidência da República. Não foi apenas por ser seu filho, mas pela sua competência e articulação política”, escreveu.

O ex-ministro relata episódios em que, segundo ele, Flávio Bolsonaro atuou de forma decisiva em agendas internacionais durante sua gestão na Embratur e no Ministério do Turismo.

“Fui testemunha disso. Flávio representou o Senado em diversas ações no exterior, sempre buscando o melhor para o nosso país, a exemplo da Expo Mundo, onde conseguimos o melhor estande em Dubai”, afirmou. Ele também cita iniciativas de atração de investimentos, como a instalação do Hard Rock Café e a roda-gigante de Balneário Camboriú.

Gilson Machado aproveita o artigo para criticar o atual cenário político e econômico do país. Ele afirma que o Brasil vive “momentos muito difíceis”, citando casos de pessoas que, segundo ele, estariam sendo perseguidas, incluindo ele próprio.

“Fiquei seis meses com minha liberdade cerceada. Muitos se sentem abandonados, roubados pelo próprio sistema, reféns do narcoterrorismo e do crime”, escreveu.

No texto, o ex-ministro também acusa estatais de sofrerem prejuízos bilionários e atribui o desgaste do ambiente de negócios ao que chama de “incompetência” e ao “Estado inchado e paquidérmico”.

Ele afirma ainda que parte da imprensa estaria silenciando diante desses problemas. “Dia após dia isso é exposto nas redes sociais, já que a grande mídia misteriosamente se cala”, disse.

A publicação encerra com referências religiosas e palavras de incentivo ao eleitorado conservador.

“Deus não abandona a nossa nação. Nada é impossível para o nosso Pai. Ele abrirá os caminhos e abençoará o nosso povo”, concluiu. O texto termina com o lema frequentemente associado ao bolsonarismo: “Brasil acima de tudo, e Deus acima de todos.”

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