Cynara Maíra | Publicado em 13/08/2025, às 11h28 - Atualizado às 12h32
Nesta quarta-feira (13), familiares, autoridades e lideranças políticas participam de uma série de atos em Brasília para lembrar as mortes de Miguel Arraes e Eduardo Campos. Avô e neto faleceram no mesmo dia, com nove anos de diferença.
A agenda nacional começou em Brasília, às 9h, com uma missa no Congresso Nacional.
Às 11h, teve início a sessão solene da Câmara dos Deputados pelos 20 anos da morte de Miguel Arraes. A deputada federal Maria Arraes (Solidariedade-PE), neta de Arraes e prima de João Campos, liderou as iniciativas no Parlamento.
Ela destacou que a homenagem é um ato de memória e resistência democrática e anunciou a renomeação da sala de reuniões do Colégio de Líderes para Sala Miguel Arraes, aprovada pela Casa.
Durante a homenagem para Arraes, a ex-deputada Marília Arraes (Solidariedade) falou “Ele [Arraes] vive nos trabalhadores, nos que lutam e nos que se beneficiam de suas conquistas. Em cada canto de Pernambuco que eu ando, eu vejo Arraes. A Marília de 21 anos estava certa. Meu avô não morreu. Ele é Miguel Arraes”.
Durante a missa, João Campos discursou, afirmando que a memória dos dois ex-governadores deve seguir viva pelo compromisso com os mais pobres e pela visão de que a vida pública deve ser uma missão de cuidado.
As homenagens deste ano se somam a outros atos realizados nos últimos dias. No domingo (10), data em que Eduardo completaria 60 anos, a família participou da tradicional missa de São Lourenço Mártir, em São Lourenço da Mata, local onde o prefeito afirma ter visto o pai pela última vez em 2014.
Na segunda-feira (11), a Assembleia Legislativa de Pernambuco realizou sessão solene unificada para lembrar os 78 anos do PSB e homenagear Eduardo Campos pelos 60 anos que completaria este ano. Parlamentares de diferentes legendas e familiares estiveram presentes.
Nos 10 anos da morte de Eduardo, Jamildo Melo fez uma homenagem ao ex-governador, confira:
Eduardo Campos morreu em 13 de agosto de 2014, aos 49 anos, na queda de uma aeronave em Santos (SP) durante a campanha presidencial. A tragédia também vitimou seis pessoas da equipe e da tripulação, e ocorreu exatamente nove anos após a morte de Miguel Arraes, em 2005. Arraes foi três vezes governador de Pernambuco.
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