PIB do Brasil cresce 0,9% no 3º trimestre e acumula alta de 4% em 12 meses

Yan Lucca | Publicado em 03/12/2024, às 13h05

Confira detalhes - Marcello Casal Jr. / Agência Brasil
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O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro apresentou crescimento de 0,9% na passagem do segundo para o terceiro trimestre de 2024, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (3) pelo IBGE. Os setores de Serviços e Indústria registraram avanços de 0,9% e 0,6%, respectivamente, enquanto a Agropecuária teve retração de 0,9%. No período, o PIB alcançou R$ 3,0 trilhões em valores correntes.

De janeiro a setembro, o PIB acumulou uma alta de 3,3%. Nos últimos quatro trimestres, o crescimento foi de 3,1%. Na comparação com o mesmo trimestre de 2023, o PIB registrou avanço de 4%.

Com revisões recentes, o crescimento do PIB de 2023 foi ajustado de 2,9% para 3,2%. As revisões contemplaram mudanças na Agropecuária, que passou de uma alta de 15,1% para 16,3%, nos Serviços, de 2,4% para 2,8%, e na Indústria, de 1,6% para 1,7%.

Destaques do 3º trimestre de 2024

Sob a ótica da produção, o crescimento foi impulsionado por:

No entanto, houve queda em setores como Construção (-1,7%) e Indústrias extrativas (-0,3%).

Já a Agropecuária teve queda de 0,9%, atribuída a perdas de produtividade em culturas como milho (-11,9%) e laranja (-14,9%).

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Consumo e investimentos

Pela ótica da demanda, o investimento (Formação Bruta de Capital Fixo) cresceu 2,1% no trimestre. O consumo das famílias subiu 1,5%, enquanto o do governo aumentou 0,8%. No setor externo, as exportações caíram 0,6%, enquanto as importações subiram 1,0%.

Comparação anual

Em relação ao terceiro trimestre de 2023, o PIB registrou alta de 4%, marcando o 15º trimestre consecutivo de crescimento nessa base de comparação.

O setor de Serviços, responsável pelo maior peso no PIB, cresceu 4,1%, com todas as atividades em alta. Destaque para Informação e comunicação (7,8%) e Outras atividades de serviços (6,4%).

Na Indústria, o avanço foi de 3,6%, impulsionado principalmente pela Construção (5,7%) e pelas Indústrias de transformação (4,2%). A Agropecuária teve retração de 0,8%, devido a quedas na produção de itens como milho e cana-de-açúcar.

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