Outubro bate julho e Aeroporto do Recife tem o segundo maior fluxo de 2025

O Aeroporto Internacional do Recife (PE) registrou um desempenho atípico e robusto no mês de outubro de 2025, alcançando a segunda maior movimentação de passageiros do ano, ficando atrás apenas do mês de janeiro.

O fluxo de passageiros de outubro ultrapassou o volume registrado em julho de 2025, tradicionalmente um mês de alta estação, sinalizando a consolidação do terminal como um dos principais hubs do Nordeste.

De janeiro a outubro de 2025, a movimentação total de passageiros atingiu 8.195.775 pessoas.

Segundo a Secretaria de Turismo e Lazer de Pernambuco, este volume acumulado indica uma média mensal de 819.576 passageiros, projetando uma movimentação total para 2025 superior a 9,8 milhões de passageiros.

Dados da pasta indicam que o crescimento em outubro foi de 2,45% em comparação com o mesmo mês de 2024.

O resultado é ainda mais expressivo quando comparado ao período pré-pandêmico (2019), com um aumento de 14,59% na movimentação mensal.

No acumulado de janeiro a outubro, o crescimento em relação a 2019 foi de 13,21%, reforçando a recuperação e expansão do setor aéreo em Pernambuco.

O secretário de Turismo e Lazer, Kaio Maniçoba, atribuiu o resultado ao trabalho contínuo e às expectativas para a alta estação.

"Tivemos uma movimentação intensa nos 10 primeiros meses, com mais de 8 milhões de passageiros. Com a chegada da alta estação a tendência é recebermos mais turistas que vão desfrutar das nossas belezas naturais, culturais, que vai gerar mais empregos e injetar mais dinheiro na economia local", afirmou o secretário.

O terminal também tem sido um ponto estratégico para as companhias aéreas.

Um levantamento da Azul Linhas Aéreas indicou que o Aeroporto do Recife liderou o ranking geral da companhia durante o penúltimo feriado prolongado do ano.

A posição é reforçada pelo fato de o Aeroporto funcionar como principal hub da Azul no Nordeste e como porta de entrada para destinos de grande apelo turístico, como Porto de Galinhas, Carneiros e Cabo de Santo Agostinho.