Cynara Maíra | Publicado em 05/12/2025, às 10h46
O Governo de Pernambuco inaugurou, na quinta (04) e sexta-feira (05), duas novas unidades do programa Bom Prato nos municípios de Gameleira e Panelas, respectivamente.
Com as entregas, a gestão de Raquel Lyra (PSD) chega em 243 Cozinhas Comunitárias em funcionamento, o que representa 81% da meta estipulada de 300 equipamentos até o final de 2025.
Para monitorar o cumprimento dessa promessa, o Jamildo.com atualizou seu infográfico interativo com um contador em tempo real das entregas. Confira abaixo:
Apesar do avanço, o governo ainda corre contra o tempo. Faltando menos de um mês para o encerramento do ano, a Secretaria de Assistência Social (SAS) precisa inaugurar outras 57 unidades para cumprir o prazo estabelecido pela própria governadora.
Isso significa que o ritmo de entregas precisará aumentar nas próximas semanas, superando a média mensal registrada ao longo do ano. Até agora, foram abertas 63 novas cozinhas em 2025 e 188 desde o início da gestão, em 2023.
Em Gameleira, na Mata Sul, a nova unidade recebeu o nome de Nadir de Barros e Silva, em homenagem a uma educadora local. O equipamento funcionará em dias alternados, servindo café da manhã, almoço e jantar em esquema de rodízio semanal.
Já em Panelas, no Agreste, a cozinha Maria de Lourdes da Silva servirá almoço diariamente, das 7h30 às 15h. Ambas as entregas foram realizadas em parceria com as prefeituras municipais.
Segundo o secretário executivo de Combate à Fome, Felipe Medeiros, as inaugurações falam sobre o compromisso da gestão Raquel em "garantir segurança alimentar a todos". O programa já serviu mais de 20 milhões de refeições no estado.
A aceleração do programa Bom Prato não é apenas uma meta administrativa, mas também política. Em evento recente no Recife, Raquel Lyra cobrou publicamente o secretário da pasta, Carlos Braga, sobre o cronograma de entregas.
A governadora aposta na rede de cozinhas comunitárias como uma de suas principais vitrines sociais para a disputa de 2026, ao lado do programa Mães de Pernambuco.
Para viabilizar a expansão, o estado utiliza o modelo de cofinanciamento "fundo a fundo", repassando R$ 50 mil para implantação e R$ 20 mil mensais para custeio, enquanto as prefeituras assumem a operação diária.
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