Deputado pernambucano alerta para risco de asteroide acertar planeta Terra

Jamildo Melo | Publicado em 21/02/2025, às 17h28

João Paulo está preocupado com sete anos a frente - Reprodução
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O deputado estadual João Paulo (PT) comentou a desarticulação global causada pela presença de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos.

Como exemplo, o parlamentar alertou para os riscos do asteroide 2024 YR4, o qual apresenta, segundo o discurso, uma chance de 3% de colidir com a Terra.

Com uma possível trajetória de impacto prevista para 2032, o corpo celeste poderia afetar regiões da América do Sul, com riscos para a Amazônia e partes do Brasil.

O petista ponderou que, se a probabilidade de impacto se confirmar, o planeta dependeria de uma colaboração internacional entre potências como Estados Unidos, China e Rússia.

“Este pode ser o primeiro grande teste da humanidade diante de um perigo vindo do espaço. A questão que fica é: o mundo conseguirá se unir para enfrentá-lo?”, questionou o deputado petista.

Segundo a CNN, novos dados coletados pela NASA mostram que as chances do asteroide 2024 YR4 atingir a Terra, em 2032, são menores do que aquelas inicialmente divulgadas. Segundo a agência espacial, existem apenas 0,28% de chances de impacto entre o objeto e a Terra.

Quando a notícia foi inicialmente divulgada pela NASA, a porcentagem que indica o risco de colisão com a Terra era de 2,8% a 3,1%. Estima-se que o asteroide tenha de 40 a 90 metros de largura.

Não olhe para cima!

João Paulo, sem querer ou não, faz lembrar o filme "Não Olhe Para Cima" (Don't Look Up). A comédia e sátira política foi lançada em 2021, dirigido por Adam McKay.

A trama gira em torno de dois astrônomos, Dr. Randall Mindy (interpretado por Leonardo DiCaprio) e Kate Dibiasky (interpretada por Jennifer Lawrence), que fazem uma descoberta chocante: um cometa de proporções catastróficas está em rota de colisão com a Terra.

Os dois cientistas tentam alertar a humanidade sobre a iminente destruição, mas enfrentam um desafio colossal: a indiferença e o ceticismo da sociedade, mídia e líderes políticos.

Eles acabam embarcando em uma turnê midiática para alertar o mundo, lidando com uma presidente dos Estados Unidos (interpretada por Meryl Streep) preocupada apenas com sua popularidade e uma mídia mais interessada em fofocas do que em notícias científicas sérias.

A narrativa satiriza a resposta da sociedade a crises globais e a influência das mídias sociais, da política e da negação científica.

Com um elenco de estrelas, incluindo Cate Blanchett, Jonah Hill e Timothée Chalamet, o filme usa humor ácido para criticar a forma como lidamos com ameaças reais à nossa existência.

Em sentido claro, "Não Olhe Para Cima" é uma reflexão sobre a importância da ciência, a responsabilidade dos líderes e a necessidade de uma comunicação clara e honesta em tempos de crise. Terá sido isto a lógica do discurso na Alepe?

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