Aliado de Raquel critica eleitores após não ser escolhido para prefeito

Jamildo Melo | Publicado em 08/10/2024, às 09h59

Padre Joselito (PSB) teve 63% dos votos e foi reeleito. Joaquim Neto teve 21% dos votos - Divulgação
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Aliado de primeira hora da governadora Raquel Lyra (PSDB), o ex-prefeito Joaquim Neto (PSDB) divulgou uma carta aberta aos eleitores de Gravatá, no Agreste, criticando a escolha popular nas urnas.

"Sinto dizer, gravataenses: vocês perderam mais do que uma eleição. Perderam o brilho, a fé no futuro e a força de resistência", afirmou Joaquim, na rede social.

Joaquim Neto teve apenas 21% dos votos, perdendo para Padre Joselito (PSB) que teve 63% e foi reeleito.

"É triste ver Gravatá repetindo erros do passado, como nas gestões desastrosas de Silas Salgado e Bruno Martiniano", afirmou o ex-prefeito.

Joaquim aproveitou para falar sobre o prefeito reeleito, indiretamente.

"Muitos preferiram fechar os olhos para essa realidade, entregando o destino da nossa cidade a quem a vê apenas como uma oportunidade de enriquecimento", atacou o tucano.

Ex-presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Joaquim também tentou ser deputado estadual em 2022, mas não se elegeu.

 

LEIA A CARTA ABERTA DE JOAQUIM NETO

Carta aos Gravatenses

Sinto dizer, gravataenses: vocês perderam mais do que uma eleição. Perderam o brilho, a fé no futuro e a força de resistência. Hoje, vemos professores desvalorizados, sem voz, crianças sem maternidade na cidade e a prefeitura cheia de supersalários, enquanto o povo luta para sobreviver. Muitos preferiram fechar os olhos para essa realidade, entregando o destino da nossa cidade a quem a vê apenas como uma oportunidade de enriquecimento.

É triste ver Gravatá repetindo erros do passado, como nas gestões desastrosas de Silas Salgado e Bruno Martiniano. No entanto, eu sigo firme, sabendo que meu compromisso sempre foi o desenvolvimento de Gravatá e o bem-estar da nossa população. O legado do nosso trabalho não será esquecido, pois foi construído com honestidade e dedicação.

Enquanto isso, a lógica do “quanto pior, melhor” domina, com 65% da população vivendo com um salário mínimo, enquanto alguns poucos recebem altos salários. O turismo está abandonado, os eventos se tornaram raros e a cidade empobrece a cada dia.

A história trará à tona a verdade. E quando o brilho das promessas vazias se desfizer, aqueles que aplaudem hoje irão sentir as consequências amargas dessa “vitória”, que na verdade foi a maior derrota para Gravatá. No fim, são as ações que definem o futuro de uma cidade.

Joaquim Neto

Eleições 2024 Gravatá Joaquim Neto

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