Clara Nilo | Publicado em 06/10/2025, às 10h49 - Atualizado às 11h48
No último domingo (5), o atletismo paralímpico brasileiro conquistou, pela primeira vez, o título geral do Mundial de Atletismo Paralímpico, realizado em Nova Déli, na Índia.
Com 50 atletas, todos apoiados pelo programa Bolsa Atleta do Governo Federal, a equipe encerrou a competição com 44 medalhas, sendo 15 de ouro, 20 de prata e nove de bronze, superando a China, até então o maior país na modalidade.
Mesmo com mais pódios totais (52), os chineses subiram ao topo apenas 13 vezes, ficando atrás do Brasil, que liderou o quadro de medalhas do início ao fim do torneio.
“Quebramos o recorde de medalhas e mostramos que o Brasil inicia o ciclo para Los Angeles 2028 com muita força. Oito atletas estrearam em Nova Déli com performances históricas”, comemorou Yohansson Nascimento, vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e chefe da missão.
O desempenho no Mundial superou inclusive o dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, quando o Brasil conquistou 36 medalhas, sendo dez de ouro. Com o novo resultado, o país acumula agora 348 pódios na história dos mundiais de atletismo paralímpico, sendo 122 ouros, 110 pratas e 116 bronzes.
Os brasileiros subiram ao pódio em todos os dias da competição, que começou em 27 de setembro. No último dia, o país encerrou sua participação com seis novas medalhas: três ouros, uma prata e dois bronzes. A delegação reuniu atletas de 18 estados, reforçando a descentralização do esporte paralímpico nacional.
Segundo Yohansson, o resultado reflete o investimento contínuo em formação e estrutura. “Hoje temos 86 centros paralímpicos e realizamos festivais em 120 cidades. É um trabalho que leva o esporte para todo o país”, destacou ele.
A um ano das eleições 2026, políticos disputam espaço na chapa de João Campos
Suape tem dragagem homologada pela Marinha e amplia competitividade portuária
É hoje! Jamildo Melo celebra 20 anos de jornalismo digital com evento no Mirante do Paço