Raquel Lyra nomeia 300 policiais penais para segurança penitenciária de Pernambuco

A governadora Raquel Lyra (PSD) nomeou 300 novos policiais penais para integrar a segurança do sistema prisional do Estado. A gestora publicou a convocação na edição desta quarta-feira (24) do Diário Oficial.

Essas mudanças ocorrem a partir de uma reestruturação da infraestrutura carcerária, que prevê a entrega de novos complexos e o fechamento de unidades tidas como obsoletas.

Os profissionais nomeados foram aprovados no concurso público realizado em 2021. Com a nova leva, a gestão estadual soma 972 nomeações desde 2023, de um total de 1.306 aprovados no certame.

A medida integra o eixo de defesa social do programa Juntos pela Segurança, política pública que estabelece metas para a redução da violência e modernização das forças policiais até 2030.

O secretário da pasta, Paulo Paes, destacou que as nomeações atendem ao Planejamento Estratégico 2025-2028. Além da custódia, o plano estabelece metas de ressocialização, como a construção de galpões multiuso e a inserção de presos em atividades laborais.

Desde o início da atual gestão, foram entregues 1.854 vagas, distribuídas entre o Presídio Policial Penal Leonardo Lago e a unidade 2 de Itaquitinga.

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Segundo a governadora, o reforço no efetivo é necessário para operacionalizar a expansão física da rede. "Estamos nomeando 300 desses profissionais, pois abriremos 1.500 novas vagas de presídio no início do próximo ano", justificou Raquel Lyra.

Atualmente, o Governo de Pernambuco contabiliza 5.754 vagas em construção. O cronograma da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (SEAP) projeta a conclusão de módulos no Complexo de Araçoiaba (2.754 vagas) e nas unidades 3, 4 e 5 do Presídio de Itaquitinga (3.000 vagas) até agosto de 2026.

No Agreste, a Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru, passa por ampliação para ofertar 155 novos leitos.

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Enquanto abre novas vagas, o Governo de Pernambuco fecha áreas com estruturas tidas como precárias. 

Em abril de 2025, Raquel anunciou o fechamento da Penitenciária Professor Barreto Campelo, em Itamaracá.

O mesmo ocorreu com o Presídio Aspirante Marcelo Francisco de Araújo, no Complexo do Curado, que encerrou as atividades em maio. A SEAP também desativou 12 cadeias públicas no interior, justificando a medida pelo alto custo de manutenção frente ao baixo número de detentos.