PF arquiva inquérito que investiga Adélio Bispo no atentado contra Bolsonaro

Yan Lucca | Publicado em 11/06/2024, às 12h44

O atentado contra Jair Bolsonaro ocorreu em 2018, um mês antes das eleições presidenciais - Foto: Divulgação / ASCOM 2º BPM - Raysa Leite / AFP
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A Polícia Federal encerrou o inquérito que investigava se outras pessoas estiveram envolvidas no atentado à facada contra o então candidato à Presidência, Jair Bolsonaro, cometido por Adélio Bispo.

Segundo o relatório divulgado hoje, a investigação concluiu que "apenas uma pessoa foi responsável pelo ataque, já condenada e presa".

Nesta nova fase, o caso foi reaberto para examinar a possibilidade de outras pessoas terem participado do atentado, a pedido do Ministério Público Federal.

Durante as investigações, a PF executou mandados de busca e apreensão para analisar equipamentos eletrônicos e documentos novamente, e identificou "possíveis delitos" ligados a um dos advogados de Adélio, mas "sem conexão com o episódio da facada".

Atendado contra Jair Bolsonaro

O atendado ocorreu em setembro de 2018, durante o período de campanha presidencial, na cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais.

Jair Bolsonaro, na época candidato, foi atacado por Adélio com uma faca, que atingiu a região do abdômen. Logo em seguida, foi levado às pressas para a Santa Casa de Misericórdia da cidade, onde passou por uma cirurgia. Por conta do ataque, Bolsonaro ficou com sequelas intestinais e já teve que passar por outras cirurgias.

Adélio foi preso em flagrante e confessou o crime. Em 2019, Adélio Bispo chegou a ser absorvido pela justiça, com um diagnóstico de transtorno mental. Ele passou a cumprir pena no presídio federal de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul.

Este ano, a justiça determinou a transferência de Adélio para Minas Gerais.

Até o fechamento desta matéria, o único que comentou a decisão da PF, foi o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro. Confira:

Pedir a opinião da “união da direta” que não quis unir a direita integralmente contra o sistema em 2022, seria desunir a direita, portanto não perguntarei nada em nome da “união da direita”. pic.twitter.com/K6gTsqhih1

— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) June 11, 2024

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