Jamildo Melo | Publicado em 05/08/2024, às 17h18
Causou ruído, entre os evangélicos do Estado, a divulgação de que a candidata a vice de Gilson Machado tinha sido diretora da Rádio Maranata, focada fortemente no segmento religioso. Após a convenção do PL, neste domingo, os telefones da estação foram acionados com ouvintes questionando se a Maranata estaria apoiando o candidato de Bolsonaro no Recife.
A vice na chapa de Gilson Machado é Leninha Dias. Ela foi apresentada como empreendedora, mãe atípica e conhecida por trabalho com a causa do autismo, além da citação como ex-diretora da rádio.
O diretor da Rádio Maranata, André Carvalho, disse ao Jamildo.com que a emissora não autorizou se fazer menção ao seu nome nem de seus colaboradores.
"A Rádio Maranata FM teve sua imagem e nomes utilizados indevidamente em uma
Convenção Partidária no Recife, durante a apresentação de candidatos às eleições municipais desse ano".
“Em momento algum autorizamos a menção do nome da Rádio Maranata ou utilização da sua marca ou nomes dos nossos colaboradores. A Maranata sempre se pautou pela ética e compromisso com a verdade e não aceitará jamais que seu nome ou sua marca sejam utilizadas de forma irresponsável na tentativa de se auto-promoverem”, afirmou o diretor.
A direção da emissora informou ao Blog do Jamildo que acionou o departamento jurídico para que "as providências cabíveis" sejam tomadas.
A convenção do Partido Liberal (PL) ocorreu neste domingo (04), “O Recife passa por problemas reais que são escondidos pelo mundo de fantasia das redes sociais e eu estou preparado pra debater com ele. Quero ver se ele vai correr do debate, porque o pai dele nunca correu”, afirmou Gilson Machado, no evento.
No evento, Gilson Machado criticou ainda o candidato a vice do PCdoB na chapa do PSB, Victor Marques, chamando o vice de “vizinho comunista do prefeito”.
Em nota para o site, a candidata vice-prefeita na chapa de Gilson Machado afirmou que trabalhou como gerente da Rádio Maranata entre 2009 e 2014 em formato de Consolidação das Leis de Trabalho (CLT).
Segundo Leninha Dias, houve um processo judicial entre a candidata e a rádio por supostos acontecimentos que iam contra o acordo de CLT. A disputa foi resolvida em acordo entre as partes.
Sobre a acusação da empresa, Leninha afirmou que não houve uso da marca ou imagem da Rádio Maranata durante o anúncio de sua entrada na chapa de Gilson Machado, ou na convenção partidária que oficializou sua candidatura como vice.
Com base nesse entendimento, não haveria motivo para citação de sua experiência profissional gerar algum problema jurídico.
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