Yan Lucca | Publicado em 06/10/2024, às 13h56
A manhã deste domingo (06) foi agitada para os brasileiros que compareceram às urnas no primeiro dia de votação para prefeitos e vereadores em todo o Brasil.
O processo eleitoral, que envolve a renovação dos representantes municipais, começou pontualmente às 8h, no horário de Brasília, em cidades e estados de todas as regiões do país.
No Recife, capital pernambucana, 1.219.973 eleitores estão aptos a votar, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ao todo, oito candidatos disputam a Prefeitura:
O atual prefeito do Recife e candidato à reeleição, João Campos (PSB), votou em um colégio na zona norte do Recife, ainda pela manhã. Acompanhado do candidato a vice, Victor Marques (PCdoB), familiares e apoiadores.
Ao G1, o prefeito do Recife, afirmou estar com o "coração leve, tranquilo" e fez um convite para as pessoas que ainda não votaram irem às urnas manifestarem seu voto. "[Gostaria de] agradecer a todo o Recife tudo o que a gente tem feito juntos. São quatro anos de muito trabalho, dedicação, então meu primeiro sentimento é de gratidão", declarou.
Conforme o último Datafolha divulgado neste sábado (05), um dia antes do pleito, João Campos aparecia com 80% dos votos válidos.
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O bolsonarista Gilson Machado votou no Colégio Presbiteriano Mackenzie Agnes, no bairro das Graças, na Zona Norte do Recife. Acompanhado do filho, o candidato a vereador, Gilson Filho (PL) e da esposa, Sarita Pessoa, Gilson chegou um pouco depois das 10h.
"Vamos à luta e eu vou para o segundo turno e vou ser prefeito do Recife no dia 1º de janeiro, acabar o último tentáculo da dinastia do PSB, que destruiu o estado de Pernambuco e destruiu a cidade do Recife", disse Gilson Machado ao G1.
Ainda no local de votação, Gilson afirmou que em um eventual segundo turno, o ex-presidente Jair Bolsonaro estará na capital pernambucana em ato no dia 19 de outubro.
Gilson Machado enfrentou ao longo do processo eleitoral dificuldades entre os membros do diretório estadual do PL, conforme cobertura exclusiva do site Jamildo.com. Os conflitos chegaram até a presidente do Partido, Valdemar Costa Neto, que disse ao Globo que não iria "queimar dinheiro" com um candidato que não teria chances de vencer.
A falta de coesão partidária e as divergências internas dificultaram a consolidação do nome de Gilson na legenda, prejudicando o alinhamento estratégico e enfraquecendo sua campanha.
Conforme o último Datafolha, Gilson Machado aparecia com 10% dos votos válidos.
O candidato do palácio, Daniel Coelho (PSD), votou na zona sul do Recife, acompanhado pela candidata a vice, Mariana Melo (PSDB), e pela vice-governadora de Pernambuco, Priscila Krause (Cidadania), além de seus dois filhos.
Daniel Coelho não falou com a imprensa.
Com o slogan "Recife sem Filtro", Daniel Coelho construiu sua campanha focada na crítica à gestão de João Campos, alegando que a administração socialista esconde os problemas da cidade e utiliza as redes sociais para apresentar uma realidade distorcida.
Conforme o último Datafolha, Daniel Coelho aparecia com 6% dos votos válidos.
A candidata do Partido Socialismo e Liberdade, a deputada estadual Dani Portela, votou no fim da manhã acompanha do seu filho Jorge, de 9 meses, da candidata a vice, Alice Gabino, e da filha mais velha, Alice.
Ao G1, Dani afirmou que a campanha é vitoriosa "independente do resultado" e falou da dificuldade que teve durante a campanha, por estar amamentando.
"A democracia vence, Recife deu o exemplo nos debates e a gente deu a resposta: em terra de Paulo Freire, Bolsonaro não se cria", disse.
Conforme o último Datafolha, Dani Portela aparecia com 4% dos votos válidos.
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