Fiepe e grupo Atitude realizarão debate sobre obras estruturadoras de Pernambuco

Jamildo Melo | Publicado em 30/06/2024, às 12h46

Presidente da FIEPE, Bruno Veloso - Foto: Divulgação / FIEPE
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O grupo Atitude, que reune alguns dos maiores empresários do Estado, ao lado da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe) realização um evento, no Recife, para discutir o andamentos das grandes obras estruturadoras de Pernambuco.

O evento será realizado no dia 17 de julho, no empresarial RioMar Trade Center, com a presença de convidados nacionais, além de autoridades estaduais e nacionais. Confira a programação:

 

 

"As obras estruturadoras do Estado precisam sair do papel. Não adianta gastar (recursos) só com programas sociais. Não se pode prescindir destes grandes investimentos, sob pena do clico (da pobreza) não ser interrompido", afirma Bruno Veloso, novo presidente da Fiepe. A entidade terá coparticipação no evento.

"O que falta para Pernambuco dar novos saltos. O evento vai trazer palestrantes com a posição atual e as dificuldades para sair do papel", explicou.

Um dos projetos a serem debatidos será o Arco Metropolitano, promessa que vem se arrastando desde o governo Eduardo Campos.

Na sexta-feira passada, o novo presidente da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe), Bruno Veloso, em entrevista exclusiva ao Blog de Jamildo, defendeu uma nova mobilização em favor da retomada da ferrovia Transnordestina.

"A sensação que eu tenho é que agimos meio como bebê chorão. Eles (o governo Federal) colocaram açúcar na chupeta e ficamos esperando", afirmou, sobre as promessas de tirar a ferrovia do papel.

O blog de Jamildo foi o primeiro veículo a informar que o governo Bolsonaro havia desistido do ramal de Suape, a pedido dos cearenses da CSN. A decisão foi anunciada pelo então ministro Tarcísio de Freitas, em um evento de logística em São Paulo.

O empresário acredita que os pernambucanos precisam ser mais enfáticos, de modo que a obra realmente saia do papel e possa vir a ajudar na criação de uma cadeia logística mais eficiente, em especial para as indústrias do interior do Estado de Pernambuco.

"Nós estamos acompanhando de perto a licitação e tomamos conhecimento que aconteceram quatro desabilitações de empresas concorrentes. Não se pode dizer que está parada (a ção do governo Federal para retomar as obras), mas também não se pode afirmar que está andando. Mas seguramente se pode afirmar que está a maior "enrolation" do mundo", afirmou.

O dirigente classista também alertou para o financiamento da obra, no esquema atual.

"São R$ 450 milhões previstos no PAC ou cerca de 8% de um orçamento previsto de 5 a 6 bilhões de reais. O projeto prevê a entrega em 24 meses, se tudo ocorrer bem. Ou seja, vai demorar muito tempo com esses valores pífios, fora o tempo da obra" cobra o empresário da construção.

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