Suape realiza primeira operação após dragagem do canal externo

O Porto de Suape realizou, na manhã desta quinta-feira (9), a primeira operação no canal de acesso externo após a conclusão e homologação da dragagem que ampliou sua profundidade para 20 metros. O navio petroleiro Romulo Almeida, da frota da Petrobras e operado pela Transpetro, foi o primeiro a trafegar pela nova rota, atracando no Píer de Granel Líquido 3A para embarque de 17 mil metros cúbicos de Diesel S10, provenientes da Refinaria Abreu e Lima (Rnest).

A operação, acompanhada por equipes de Suape, da Praticagem de Pernambuco e da Capitania dos Portos, marcou o início de uma nova etapa na infraestrutura portuária do Estado. Com o aprofundamento, Suape passa a operar com navios da classe Suezmax, que têm capacidade superior a 170 mil toneladas de porte bruto e calado de até 17,3 metros.

O diretor-presidente de Suape, Armando Monteiro Bisneto, destacou que a homologação da dragagem representa um avanço estratégico.

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“Essa é uma conquista que celebramos em grande estilo, com a homologação da dragagem do canal externo do nosso porto, que é resultado de um projeto robusto que fortalece nossa infraestrutura e amplia o potencial logístico de Pernambuco. Sob a liderança da governadora Raquel Lyra, estamos investindo em modernização para atrair mais negócios e receber embarcações de grande porte”, afirmou.

Canal interno também passa por obras

Além da dragagem do canal externo, está em andamento a intervenção no canal interno, que tem o objetivo de restabelecer as profundidades de navegação e garantir condições adequadas para o tráfego e a atracação de embarcações de diferentes portes, como os navios da classe Panamax, de até 366 metros de comprimento.

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O investimento total nas obras é de R$ 217 milhões, sendo R$ 117 milhões provenientes do Governo do Estado e R$ 100 milhões do Ministério de Portos e Aeroportos, via Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 3). O canal interno está sendo aprofundado para 16,2 metros, com prazo de execução estimado em seis meses e remoção de cerca de 3,8 milhões de metros cúbicos de sedimentos.