Obras da ponte que ligará Areias e Imbiribeira estão 80% concluídas

As obras da Ponte Júlia Santiago, com investimento de R$ 106 milhões por parte da PCR, já estão 80% concluídas e prometem transformar a mobilidade urbana ligando os bairros de Areias e Imbiribeira, em Recife.

A ponte atravessa o Rio Tejipió e vai facilitar o tráfego entre as avenidas Recife e Mascarenhas de Moraes, reduzindo significativamente o tempo de deslocamento para milhares de moradores e trabalhadores da Região Metropolitana do Recife.

Conforme a gestão municipal, executada pela Autarquia de Urbanização do Recife (URB) desde outubro de 2023, a Ponte Júlia Santiago é a maior estrutura desse tipo construída na cidade nos últimos 40 anos.

Com 20,4 metros de largura, a ponte contará com quatro faixas para veículos, duas faixas exclusivas para pedestres e uma ciclofaixa. Além disso, as avenidas Tapajós e Engenheiro Alves de Souza estão sendo alargadas para duas faixas por sentido, com obras complementares de paisagismo e urbanização previstas para após a finalização da ponte.

O projeto inclui também instalação de 13 novos abrigos de ônibus, modernização da iluminação pública, requalificação dos passeios com piso em concreto e intertravado, e o plantio de 350 árvores ao longo das vias.

Segundo a PCR, a fundação da ponte foi concluída, e a instalação das vigas estruturais está em fase avançada, para garantir a segurança e robustez para a nova ligação viária.

A Ponte Júlia Santiago recebeu esse nome em homenagem à primeira mulher vereadora de Recife, eleita em 1947, e uma importante referência na luta pelos direitos dos trabalhadores e pela democracia.

A nova ponte promete impulsionar a mobilidade urbana, integrando corredores da cidade, e espera-se que reduza o tempo de viagem em até 40% em trajetos como entre a Universidade Salgado de Oliveira (Universo) e o Conjunto Residencial Ignez Andreazza.

Com conclusão prevista para 2026, a Ponte Júlia Santiago integra um plano de investimento em infraestrutura da Prefeitura do Recife, financiado em parte pela Caixa Econômica Federal via FGTS. "Esta obra é um marco para o desenvolvimento urbano sustentável e a melhoria da qualidade de vida na capital pernambucana", diz a PCR, em informe ao site Jamildo.com.